CAPA & REVISÃO: Gustavo Drago
Anseio Poético é uma mestria obra que traz uma linha diversa de temas, tratados poeticamente por Nágila de Sousa Freitas. Apresenta em sua acepção geral, o desejo idealizador de construir no avivar do universo um ser unicamente próprio: O Ser Poeta. Esta edição reúne os primeiros poemas escritos pela autora ao longo do seu desenvolvimento poético. Sobretudo é um livro fácil, simples e prazeroso de ler, com suporte necessário para uma leitura pensativa, ao passo que à reflexão se faz uma forte aliada nessa expedição de poemas.
SOBRE A AUTORA: Nágila nasceu em Lavras da Mangabeira, Estado do Ceará, em 12 de janeiro de 1991, sendo habitante da cidade em que cresceu e vive até hoje, a pacata cidade – Ipaumirim - CE. Terceira filha (a caçula) de Tereza Maria de Sousa e Valdemir Dias de Freitas.
Atualmente é estudante do curso de Pedagogia na Faculdade São Francisco da Paraíba e do Curso de Letras na Universidade Federal de Campina Grande- UFCG, ambos os cursos na cidade de Cajazeiras-PB.
Com o seu amor evidente pela natureza, é ambientalista da Associação não-governamental Anjos Verdes (AGAVE). Sendo ativista, atua em várias fases de seu trabalho voluntariamente exercido, e como mérito do seu desempenho, obtém o reconhecimento de muitos por onde passa, deixando sua marca excepcional.
Seu senso revolucionário, seu modelo único e crítico, a fez participar da luta pela construção de novas diretrizes articuladas por sistemas. Foram três conferências, em que recebeu destaque grado na mais recente - Conferência de Educação, instituída pela COOE e CONAE, onde foi nomeada delegada a nível Municipal e Estadual. Está sempre recebendo destaques positivos nas lutas sociais pelas quais participa ativamente, o que possibilita uma postura não tanto aceita pelos que conceituam a vida sob culto do capitalismo.
Atualmente é estudante do curso de Pedagogia na Faculdade São Francisco da Paraíba e do Curso de Letras na Universidade Federal de Campina Grande- UFCG, ambos os cursos na cidade de Cajazeiras-PB.
Com o seu amor evidente pela natureza, é ambientalista da Associação não-governamental Anjos Verdes (AGAVE). Sendo ativista, atua em várias fases de seu trabalho voluntariamente exercido, e como mérito do seu desempenho, obtém o reconhecimento de muitos por onde passa, deixando sua marca excepcional.
Seu senso revolucionário, seu modelo único e crítico, a fez participar da luta pela construção de novas diretrizes articuladas por sistemas. Foram três conferências, em que recebeu destaque grado na mais recente - Conferência de Educação, instituída pela COOE e CONAE, onde foi nomeada delegada a nível Municipal e Estadual. Está sempre recebendo destaques positivos nas lutas sociais pelas quais participa ativamente, o que possibilita uma postura não tanto aceita pelos que conceituam a vida sob culto do capitalismo.
Adotou a poesia como uma de suas habilidades com a escrita aos 14 anos e estreia seu trabalho com o presente livro: Anseio Poético (ano: 2011). Tendo ainda vários projetos a serem lançados em de poesia e prosa.
Anticapitalista e com visão política esquerda, adota uma suprema imagem de tendências socialista. E com um nativismo exposto nos hábitos; seu amor à natureza desliza no culto ambientalista como riqueza venerada em sua vida, fazendo assim, uma composição acentuada de simplicidade e caráter benéfico.
Apresentam-se em seus aspectos mais visíveis, características fortes do modernismo, no andamento em que idealiza a escrita habitual na dinâmica de seu senso espiritualista e filosófico, em questionar o mundo, a existência, bem como, a admiração e contemplação do belo (Natureza num todo).
Paloma Gurgel- A Leitora, diz que a principal característica pessoal e poética de Nágila é: “Ela é muito sensível e consegue sentir, de uma forma muito profunda, as coisas ao seu redor e o que ela mais quer é livrar-se desse fardo, e a única forma que encontra de jogar essa carga emotiva pra cima do outro, é através do poema, desta forma não só ela passa a sentir aquilo, mas também todos que podem ter acesso à sua leitura. É como se fosse uma forma de dividir a carga de emoção que antes era perceptível só pra ela. E mesmo uma coisa sendo quase impossível de definir, ela consegue puxar fundo, e encontrar uma palavrinha que expressa exatamente aquilo.”
A partir dessa sensibilidade, a qual a Leitora definiu, percebe-se a participação das técnicas do romantismo - agente da herança clássica, entram em transição com a realidade vivida. Todavia, a nossa ilustre Nágila, não se limita em escrever apenas ao sentir de seu “mundo”, mas sim, ao observar de um senso aglomerado, pondo em critério, a vivência, a realidade e a forma material e espiritual que cada indivíduo insere no seu espaço real e imaginário. São impressões naturais as quais descreve o Ser Poeta, como sendo um único ser, o que faz acepção à não-distinção de sexo ao longo das inspirações. Um exemplo pode ser localizado em um de seus sonetos: Soneto daquela.
E para que a leitura se torne pensativa, a poesia de Nágila, apresenta incondicionalmente o poder reflexivo, o qual leva o leitor a ler e pensar para chegar a uma possível interpretação da ideia colocada no contexto do poema, juntamente com o poder sugestivo das palavras combinadas entre si, ou não.
Dentre as mais diversas formas de uso do pensamento, Nágila, trabalha constantemente conceitos subjetivos, mas que ao mesmo tempo gira coletivamente, pela forma de persuasão inabalável que a mesma tem em chocar determinado assunto dentro da beleza lírica. Ou seja, o leitor embarca numa viagem, passeando por bosques filosóficos e lirismo aventuroso dos seus ensaios poéticos. Isso quer dizer que, o leitor ao se deparar com um tema polêmico, automaticamente conhecerá a opinião de Nágila acerca do mote dinamizado na poesia. Contudo, em nenhum momento se verá críticas não-construtivas que possam constranger o leitor, ou não incluí-lo de alguma forma dentro da realidade idealizada. Ao pensar do ler, o leitor reflete se identificando como indivíduo presente no universo real-imaginário daquele mote.
A proposta poética de Nágila é fazer o leitor pensar, ao mesmo tempo levar a apreciação daquilo que há de proveito maior para a vida, além de estabelecer uma riqueza imensa para a literatura brasileira no que reflete à complexidade analógica da escrita-leitura.
Régia Paula Germano de Souza (Graduando em
História, pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG.)
OUTRA OBRA DA AUTORA, TAMBÉM COM
CAPA E REVISÃO FEITOS PELA DRAGO EDITORIAL:
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